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A Coreia do Norte acusou o exército dos Estados Unidos de fazer movimentos provocativos ao longo da tensa fronteira da dividida península coreana, alertando para "conflitos militares imprevisíveis".

A rara ameaça ocorre no momento em que a Coreia do Norte aparentemente aumenta os testes com mísseis de longo alcance, que, acredita-se, são capazes de alcançar o território norte-americano. Pyongyang também elevou o tom de sua retórica contra a dura posição da Coreia do Sul em relação ao vizinho do Norte.

O exército norte-coreano afirmou que, no mês passado, as tropas norte-americanas avançaram até 30 metros da linha de demarcação militar, na fronteira oeste, e tiraram fotos de um posto militar. Além disso, a Coreia do Norte afirma que mais de 60 equipes dos EUA se aproximaram a até cem metros da fronteira neste ano.

As "provocações dos EUA em um momento em que as relações entre o Norte e o Sul estão avançando para a beira de uma guerra podem gerar conflitos militares imprevisíveis", alertou o exército norte-coreano em uma mensagem enviada para a Coreia do Sul, de acordo com a agência de notícias oficial Korean Central News. "Se as forças norte-americanas continuarem agindo arrogantemente (...) o exército da Coreia do Norte implementará uma decidida reação.

Supervisão

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul minimizou a acusação norte-coreana, considerando-a sem fundamento e chamando os movimentos das tropas dos EUA de "atividades legítimas", já que o Comando das Nações Unidas - liderado pelos norte-americanos - supervisiona a Zona Desmilitarizada que separa os dois países.

O Comando das Nações Unidas supervisiona o cessar-fogo que encerrou a Guerra da Coreia (1950-1953). O país do norte sustentou por muito tempo que o comando era irrelevante e um velado esforço dos EUA para legitimar a presença de suas forças na região. Apesar de outras nações terem contribuído durante a Guerra da Coreia, as tropas dos EUA são as únicas que permaneceram na região, além do exército sul-coreano.

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