O filho mais novo de Kim Jong-il, Kim Jong-un, o terceiro membro de sua família a governar a Coreia do Norte, não fez declarações públicas desde a morte do pai| Foto: REUTERS/KCNA

No primeiro comunicado oficial da Coreia do Norte para o mundo após a morte do ex-líder Kim Jong-il e da transição de poder para o filho Kim Jong-un, Pyongyang advertiu nesta sexta-feira (30) que não mudará sua política. O principal alvo da mensagem, divulgada pela agência de notícias estatal KCNA e atribuída à Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte, é o governo conservador da Coreia do Sul liderado pelo presidente Lee Myung-bak, que tem adotado uma postura linha-dura contra o empobrecido e isolado país rival.

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"Nesta ocasião, nós declaramos solenemente com confiança que os políticos estúpidos de todo o mundo, incluindo o grupo de fantoches da Coreia do Sul, não devem esperar qualquer mudança de nossa parte", disse o comunicado, que acrescentou que nunca manterá relações com o atual governo sul-coreano.

O filho mais novo de Kim Jong-il, Kim Jong-un, o terceiro membro de sua família a governar a Coreia do Norte, não fez declarações públicas desde a morte do pai.

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De acordo com Kim Jong-il, que morreu no dia 17 de dezembro aos 69 anos, a Coreia do Norte realizou dois testes nucleares. Em 2010, bombardeou uma ilha sul-coreana e, como a maioria dos observadores independentes acredita, afundou um navio sul-coreano.

A Coreia do Norte nega envolvimento no naufrágio, mas a Coreia do Sul alega que uma investigação apontou um torpedo disparado por um submarino norte-coreano como responsável pelo afundamento da corveta Cheonan, que provocou a morte de 46 marinheiros.

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