Kim Jong-Un, ditador da Coreia da Norte: mais ameaças| Foto: EFE
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A Coreia do Norte alertou nesta sexta-feira, 14 (data local), para uma reação "mais forte e determinada" de sua parte após a decisão dos Estados Unidos de impor novas sanções a funcionários de alto cargo do regime norte-coreano depois do último teste de mísseis realizado nesta semana.

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Em comunicado da agência de notícias estatal "KNCA", um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano afirmou que o recente teste de um míssil hipersônico foi "um exercício do seu direito à autodefesa" e repreendeu a atitude de Washington.

"Se os EUA adotarem uma posição de confronto, a República Popular Democrática da Coreia será forçada a ter uma reação mais forte e mais determinada", advertiu o ministério.

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A gestão do presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou na quarta-feira seis funcionários norte-coreanos ligados ao programa de desenvolvimento de armas do país, decisão que veio dois dias após o regime ter conduzido o terceiro teste de um míssil hipersônico, o segundo em menos de uma semana.

"O desenvolvimento recente da Coreia do Norte de novos tipos de armas é apenas uma parte dos seus esforços para modernizar as suas capacidades de defesa nacional", acrescentou o porta-voz norte-coreano, que disse que o lançamento "não visou nenhum país ou força específica e não prejudicou a segurança dos países vizinhos".

O projétil caiu nas águas do Mar do Japão, conhecido como o Mar do Leste na península da Coreia.

Pyongyang classificou a reação de Washington como uma "provocação gritante" e acusou o país de ter "uma lógica de gangster" e de "intencionalmente" deixar a situação tensa.

"Isto mostra que, embora o atual governo dos Estados Unidos esteja falando de diplomacia e diálogo, ainda está absorto na sua política de isolamento e sufocamento da Coreia do Norte", que "não abandonará o seu justo direito" de se defender, acrescentou a pasta.

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