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O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un e sua filha Kim Ju Ae rm uma celebração pelo 79º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, neste mês
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un e sua filha Kim Ju Ae rm uma celebração pelo 79º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, neste mês| Foto: EFE/EPA/KCNA

A Coreia do Norte confirmou nesta quinta-feira (17) alguns detalhes de sua recente emenda constitucional, na qual passou a definir a Coreia do Sul como um “estado hostil” e eliminou as referências a uma possível reunificação.

“Essa é uma medida inevitável e legítima, que define claramente a Coreia do Sul como um estado hostil, e se deve às graves circunstâncias de segurança que a levam à beira da guerra por causa das provocações políticas e militares de forças hostis”, informou nesta quinta-feira a KCNA, agência de notícias estatal norte-coreana.

Na semana passada, a Coreia do Norte concluiu uma importante sessão parlamentar na qual estava programada a alteração de sua Constituição, mas não revelou nenhum detalhe sobre as mudanças, embora tenha dito que a votação foi unânime.

Já era esperado que a emenda removesse as referências à reunificação com a Coreia do Sul e redefinisse as fronteiras nacionais, conforme ordenado pelo ditador norte-coreano, Kim Jong-un.

Kim determinou que o país vizinho - com quem as relações foram inexistentes nos últimos cinco anos - fosse configurado na Constituição como o principal inimigo nacional, removendo cláusulas relacionadas à reunificação e reafirmando as fronteiras territoriais do país, incluindo a disputada fronteira marítima ocidental.

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