A Coreia do Norte ameaçou nesta sexta-feira (19) atacar uma zona fronteiriça da Coreia do Sul se ativistas deste país lançarem ao território norte-coreano balões contendo panfletos contra o regime de Kim Jong-un, o que considera uma "guerra psicológica".

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Em comunicado, a agência estatal norte-coreana KCNA assinala que os ativistas planejam lançar na próxima segunda-feira (22) folhetos "difamando a dignidade da liderança suprema da República Popular Democrática de Coreia" desde o pavilhão de Rimjin, na cidade fronteiriça de Paju.

Esse pavilhão "e seus arredores se tornarão desde agora alvos diretos da artilharia do Exército Popular da Coreia", afirma a agência, que em seu habitual tom belicista pede que os habitantes desta região sejam evacuados "para evitar possíveis danos".

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A "KCNA" aponta que a organização civil que prevê fazer o lançamento dos folhetos atua sob a orientação do Governo "títere" da Coreia do Sul e do seu presidente, Lee Myung-bak.

Pouco após a ameaça da Coreia do Norte, o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Kwan-jin, assegurou que "se a provocação se realizar, a Coreia do Sul está completamente preparada para eliminar a origem do ataque".

Kim explicou durante uma sessão parlamentar que já foi emitido um alerta para as tropas desdobradas ao longo da frente ocidental e que estas se encontram prontar para reagir se for necessário.

O pavilhão de Rimjin é uma área na Coreia do Sul próxima à Zona Desmilitarizada, a fortificada faixa de quatro quilômetros de largura que separa os dois países.

O lançamento de balões com panfletos propagandísticos ao outro lado da fronteira é um recurso de guerra psicológica utilizado em diversas ocasiões nos últimos anos pelas duas Coreias.

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