O Exército da Coreia do Norte ameaçou a Coreia do Sul de uma retaliação iminente a menos que Seul se desculpasse por manifestantes anti-Pyongyang que queimaram representações de seus líderes. Em seguida, a Coreia do Sul chamou o ultimato do Norte de "lamentável" e prometeu uma resposta dura a qualquer provocação militar.
Enquanto a Coreia do Norte comemorava o nascimento do falecido líder fundador, Kim Il-Sung, - um importante feriado nacional - cerca de 40 manifestantes em Seul queimaram retratos de Kim, de seu filho Kim Jong-Il e de seu neto e atual líder Kim Jong-Un.
Condenando o que descreveu como um "ato criminal monstruoso", o Supremo Comando do Exército do Povo da Coreia emitiu um "ultimato" ameaçando tomar uma ação imediata e "justa" se um pedido de desculpas não fosse feito.
"Nossa ação retaliatória começará sem qualquer aviso prévio", disse em um comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana, Korean Central News Agency (KCNA, na sigla em inglês).
O ministério de Defesa da Coreia do Sul chamou o ultimato de "lamentável" e rejeitou a ideia de uma ação militar "justa", alegando que todas as provocações por parte do Norte foram "ilegais".
"Vamos retaliar completamente e com firmeza a provocações feitas por quaisquer razões", disse o porta-voz do ministério da Defesa Kim Min-Seok a repórteres. As informações são da Dow Jones.
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