O regime do ditador Kim Jong-un acusou a vizinha do sul de ter uma "política hostil" contra o norte. Pyongyang ainda voltou a dizer que vai reagir às "provocações" dos dois aliados com "imediatos golpes de represália" e "uma grande guerra para a reunificação nacional".

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A Coreia do Norte ameaçou ontem retaliar o governo sul-coreano com "medidas físicas" pelo que chamou de "participação ativa" no pedido de aumento de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) ao país, aprovado há três dias pelo Conselho de Segurança.

A ameaça de retaliação acontece um dia após o país anunciar que continuará a lançar foguetes e fazer testes nucleares que, segundo o regime comunista, tem como objetivo os Estados Unidos. As sanções da ONU foram aprovadas em resposta ao lançamento de um foguete, em dezembro.

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Em comunicado divulgado pela agência de notícias KCNA, o país disse que as sanções são "uma declaração de guerra contra nós" e reiterou que continuará a não negociar o fim de seu programa nuclear. As negociações estão paralisadas desde 2009 e desde então foram feitos dois testes nucleares.

O regime do ditador Kim Jong-un acusou a vizinha do sul de ter uma "política hostil" contra o norte. Pyongyang ainda voltou a dizer que vai reagir às "provocações" dos dois aliados com "imediatos golpes de represália" e "uma grande guerra para a reunificação nacional".

Intolerância

O comunicado da Coreia comunista é divulgado no mesmo dia em que o enviado da Coreia do Sul ao Fórum Econômico Mundial, Rhee In-je, disse em Davos, na Suíça, que a nova presidente, Park Geun-hye, não vai tolerar as provocações norte-coreanas, mas abriu a porta para o diálogo.

O emissário sul-coreano disse que a mandatária exigiu que a Coreia do Norte diminua o tom das acusações e retome as negociações para suspender o programa nuclear e possa receber ajuda médica e humanitária.

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Ameaça

O temor de uma nova ameaça nuclear do regime de Pyongyang aumentou nas últimas semanas na Coreia do Sul. Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, imagens de satélite mostram que o regime comunista teria completado os preparativos técnicos para um novo teste deste tipo.