Militares norte-coreanos alertaram hoje que as políticas de "confrontação" da Coreia do Sul poderão forçá-los a lançar uma retaliação contra Seul, elevando ainda mais as tensões na dividida Península Coreana.
O Exército da Coreia do Norte classificou o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, de "traidor" e o acusou de estar preparando uma "provocação" militar, segundo comunicado divulgado pela agência oficial de notícias norte-coreana.
O comunicado também reitera que a Coreia do Norte não reconhecerá uma fronteira marítima que é alvo de disputa com o país vizinho. A fronteira tem sido constante fonte de tensão entre as duas Coreias, que encontram-se ainda tecnicamente em guerra, dado que o conflito de 1950-53 terminou com uma trégua, e não com um acordo de paz.
A Coreia do Norte não reconhece a fronteira, que foi determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) após o fim do conflito e alega que a linha deveria ser estabelecida mais ao sul. A sugestão de redesenho da fronteira é rejeitada pelos sul-coreanos. A divergência já levou a dois confrontos com mortos nas águas em disputa, em 1999 e 2002.
A Coreia do Sul, que tem se preparado para a possibilidade de um novo embate perto da fronteira marítima, determinou a embarcações da Marinha e barcos de pesca que não se envolvam em atividades que possam dar aos norte-coreanos pretexto para provocações.
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