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Regime de Kim

Coreia do Norte chama Sul de “fantoche” e diz que Seul está “paralisada e caótica” após lei marcial

Coreia do Norte chama Sul de “fantoche” e diz que Seul está "paralisada e caótica" após lei marcial
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un e sua filha Kim Ju Ae rm uma celebração pelo 79º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia (Foto: EFE/EPA/KCNA)

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A Coreia do Norte, que vive sob a ditadura de Kim Jong-um, descreveu a Coreia do Sul como um “país politicamente paralisado e socialmente caótico” após o impeachment do presidente Yoon Suk-yeol no último dia 14 de dezembro, de acordo com uma reportagem publicada nesta sexta-feira (3) pela imprensa estatal do regime de Kim que relata as “consequências” deste evento.

"Na Coreia do Sul fantoche, um julgamento de impeachment sem precedentes ocorreu após o incidente da lei marcial de 3 de dezembro, e um mandado de prisão foi emitido contra o presidente, paralisando os assuntos de Estado e aprofundando ainda mais o caos social e político", informou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.

A agência reportou de maneira detalhada os acontecimentos políticos e sociais na Coreia do Sul nas últimas semanas desde a destituição de Yoon, bem como a subsequente destituição do presidente em exercício e primeiro-ministro Han Duck-soo em 27 de dezembro.

Além disso, informou aos cidadãos norte-coreanos que a execução de um mandado de prisão contra Yoon era iminente.

A KCNA também disse que meios de comunicação estrangeiros “criticaram” a Coreia do Sul por estar "mergulhada em uma turbulência política".

A agência estatal norte-coreana havia relatado a destituição de Yoon em 16 de dezembro, dois dias depois do ocorrido, mas permaneceu em silêncio desde então até que uma reportagem foi publicada na página do jornal Rodong Sinmun, voltado para o público geral norte-coreano, no que parece ser um esforço para destacar a “estabilidade” do regime de Pyongyang em comparação.

Yoon, que foi proibido de deixar o país após ser destituído pelo Parlamento no dia 14 de dezembro, aguarda agora uma decisão do Tribunal Constitucional, que pode ser emitida até junho, para saber se deve ser reconduzido ao cargo ou afastado de forma permanente.

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