De um lado, a Coreia do Norte afirma que foi um "um êxito" o lançamento daquele que diz ter sido de um satélite de comunicações. Do outro, a vizinha Coreia do Sul afirma que nenhum objeto chegou em órbita e diz que foguete era um míssil.
O regime comunista de Pyongyang disse que o foguete chamado de Unha-2 foi capaz de colocar em órbita o satélite Kwangmyongsong-2, como parte do desenvolvimento de seu programa espacial. Embora a Coreia do Norte não tenha divulgado dados do lançamento, o foguete subiu por volta de 11h30 local (23h30 deste sábado, 4, no Brasil).
Já o ministro de Defesa sul-coreano, Lee Sang-hee disse que o lançamento falhou. A informação também foi dada pelo governo americano. "Baseado em nosso julgamento, o segundo e terceiro estágio dos foguetes falharam e foram parar no mar e nada foi colocado em órbita", disse Lee, segundo informações da agência de notícias japonesa "Kyodo News".
"A primeira etapa do míssil caiu no Mar do Japão", disse o Comando de Defesa Aeroespacial americana. "As demais etapas foram parar no Oceano Pacífico. Nenhum objeto foi parar em órbita e nada caiu sobre o Japão", completou.
A única confirmação até agora é que o lançamento do foguete ampliou a crise política da Coreia do Norte com a Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.
Reações
"Com este ato provocador, a Coreia do Norte se omitiu de suas obrigações internacionais, rejeitou os apelos à calma e se isolou ainda mais da comunidade internacional", afirmou o presidente americano Barack Obama, de Praga, na República Tcheca.
Já o Japão solicitou a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo informou a "Kyodo".
O porta-voz do governo japonês, Takeo Kawamura, denunciou que o lançamento viola as resoluções da ONU, assegurou que responderá com um "forte protesto" e disse que colaborará com os países mais afetados por esta ação, sem especificar de quais se trata.
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