O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un| Foto: EFE-EPA/KCNA
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O regime da Coreia do Norte confirmou que o lançamento de um foguete espacial realizado no final desta segunda-feira (27) para supostamente colocar em órbita um satélite espião fracassou devido à explosão do primeiro estágio do projétil.

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A agência de notícias estatal KCNA citou o vice-diretor da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial (NATA) dizendo que "o novo foguete que transportava o satélite explodiu em pleno voo durante a combustão do primeiro estágio e o lançamento não foi bem-sucedido".

A autoridade norte-coreana disse que uma análise preliminar do acidente indica um problema com um dos motores do primeiro estágio.

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Apenas dois minutos depois de localizar o lançamento, os radares sul-coreanos detectaram novamente o projétil "como um grande aglomerado de fragmentos sobre as águas norte-coreanas", indicando que o foguete falhou em pleno voo.

Mais cedo, o sistema de alerta público do Japão foi inicialmente ativado em Okinawa (no sudoeste do país) após detectar e calcular a trajetória do projétil, mas foi desativado minutos depois, quando o foguete desapareceu dos radares.

Assim, Pyongyang acrescentou mais um fracasso ao seu programa espacial, depois que dois lançamentos do foguete Chollima-1 (o mesmo tipo de foguete que se acredita ter sido disparado nesta segunda) falharam em 2023.

Em novembro do ano passado, a Coreia do Norte finalmente conseguiu lançar o projétil com sucesso e colocou seu primeiro satélite espião, o Malligyong-1, em órbita terrestre baixa.

O regime norte-coreano notificou a Guarda Costeira japonesa nesta segunda-feira sobre uma janela de lançamento entre hoje e o próximo dia 3 de junho para colocar um novo satélite espião no espaço.

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A Coreia do Norte afirmou no início deste ano que lançaria mais três satélites espiões Malligyong em 2024.

Acredita-se que o segredo para o sucesso do lançamento em 2023 tenha sido a ajuda da Rússia, que provavelmente chegou ao país depois que o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, e o ditador russo, Vladimir Putin, se reuniram. (Com Agência EFE)

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]