A nova Constituição da Coreia do Norte estabelece o status de uma nação com armas nucleares, o que complica os esforços internacionais para persuadir Pyongyang a abandonar seu programa atômico, disseram nesta quinta-feira analistas. A Constituição foi revista durante a sessão parlamentar de 13 de abril.

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"O presidente da Comissão de Defesa Nacional, Kim Jong-il, transformou a nossa pátria em um estado invencível de ideologia política, um Estado nuclearmente armado e uma indomável potência militar, preparando o terreno para a construção de uma nação forte e próspera", diz parte do preâmbulo constitucional, que está disponível na internet.

A Constituição anterior, datada de 9 de abril de 2010, não trazia o termo "Estado nuclearmente armado". Após a morte de Kim Jong-il, em dezembro do ano passado, o país asiático revisou a Carta para consagrar as conquistas do falecido líder, que foi sucedido por seu filho Kim Jong-un.

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"Isso deixa claro que o Norte tem pouca intenção de desistir de seu programa nuclear sob quaisquer circunstâncias", afirmou Cheon Sung-whun, do estatal Instituto Coreano para a Unificação Nacional. "Se houver uma demanda à mesa de negociação para desistir das armas nucleares, a Coreia do Norte poderá dizer que isso seria uma violação à Constituição", completou. As informações são da Dow Jones.