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Autoridades da Coreia do Norte detiveram na quinta-feira duas jornalistas norte-americanas de origem coreana que gravavam imagens do território norte-coreano através do rio Tumen, na fronteira com a China, disse um canal sul-coreano de TV na quinta- feira.

O incidente ocorre num momento de grande tensão na região, às vésperas do lançamento de um foguete norte-coreano de longa distância e de exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul, o que Pyongyang considera como preparativos para uma invasão.

Uma fonte oficial sul-coreana disse ao canal YTN que na terça-feira os guardas norte-coreanos cruzaram a fronteira e entraram em território chinês para deter as duas mulheres, que teriam ignorado reiterados avisos para parar de gravar.

Sem entrar em detalhes, o canal afirmou que as jornalistas trabalham para um site noticioso da Califórnia. A chancelaria sul-coreana não se manifestou.

Em Pequim, Qin Gang, porta-voz da chancelaria local, disse que a China está investigando o caso.

A YTN disse que um homem, também a serviço do site, estava com a dupla no momento da abordagem, mas conseguiu fugir.

O jornal sul-coreano Munhwa Ilbo disse, citando uma fonte diplomática e outra do governo local, que o incidente ocorreu perto do rio Yalu.

O Yalu demarca a fronteira sino-coreana em direção ao oeste. Para leste, a divisão é feita pelo rio Tumen.

Outra fonte diplomática disse que o Departamento de Estado dos EUA se encarregará em breve da questão.

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