• Carregando...

A Coreia do Norte realizou na quinta-feira (2) um teste com o disparo de dois mísseis de curto alcance em sua costa leste, disse o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.

O porta-voz disse que Pyongyang havia disparado os mísseis antinavio entre 17h20 (no horário local, ou 5h20 em Brasília) e 18 horas.

Os testes teriam ocorrido a partir da base de Sinsang-Ni, no noroeste do país, a cerca de 100 km da fronteira com a Coreia do Sul.

O governo norte-coreano havia informado ao Japão, em 23 de junho, que realizaria operações militares até o próximo dia 10 de julho no Mar do Japão. O aviso foi repetido nesta quarta-feira (1º).

O serviço de inteligência da Coreia do Sul confirmou, também em junho, que o regime comunista estava se preparando para novos exercícios militares, que incluíam provas de mísseis.

O porta-voz do governo japonês, Takeo Kawamura, disse que o Japão não descartava a possibilidade de a Coreia do Norte lançar de forma iminente vários mísseis de curto e médio alcance próximo ao dia 4 de julho, por causa das comemorações da Independência dos Estados Unidos.

Os americanos disseram acreditar na possibilidade de Pyongyang lançar um míssil de longo alcance em direção ao Havaí, possivelmente no próprio 4 de julho.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu na terça-feira a Pyongyang que não fizesse nada para agravar a situação na região.

Tensão crescente

O regime comunista norte-coreano disparou um míssil de longo alcance em 5 de abril e realizou um segundo teste nuclear em 25 de maio, antes de disparar vários mísseis de curto alcance.

As ações e a retórica levantaram protestos da comunidade internacional e levaram a ONU a impor novas sanções ao país.

A resolução 1874, adotada em 12 de junho pelo Conselho de Segurança, reforçou o sistema de inspeção de carga aérea, marítima e terrestre para ou a partir da Coreia do Norte, incluindo em alto-mar, e ampliou o embargo às armas.

As autoridades norte-coreanas reagiram com o anúncio de que o país nunca renunciaria às ambições nucleares e ameaçaram utilizar seu plutônio com fins militares.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]