| Foto: KR

A Organização Marítima Internacional, ligada à ONU, informou nesta terça-feira (2) que a Coreia do Norte lhe avisou de que vai lançar um foguete em fevereiro, o que seria uma nova violação das sanções internacionais.

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A informação também foi divulgada pela Coreia do Sul. No mês passado, o regime do ditador Kim Jong-un violou as punições internacionais ao realizar um teste com uma bomba nuclear, o quarto em dez anos.

Segundo membros da agência marítima, o país comunista enviou um alerta marítimo para que civis, barcos e aviões fiquem atentos na região da Península Coreana entre 7h e 12h (horário local) no período entre 8 e 25 deste mês.

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O objetivo destes alertas, que são praxe na comunidade internacional, é evitar que o lançamento do foguete interfira no tráfego aéreo ou marítimo internacional, provocando acidentes no lançamento e com destroços.

Mais cedo, a agência de notícias japonesa Kyodo afirmou que Pyongyang teria feito comunicado semelhante à União Internacional de Telecomunicações sobre a entrada de um novo satélite em operações.

A Coreia do Sul também está a par do lançamento, de acordo com membros do governo. A previsão é que, caso ocorra o lançamento, o primeiro estágio do foguete caia no litoral oeste do país, alguns destroços perto de Jeju e o segundo estágio nas Filipinas.

A última vez que os norte-coreanos lançaram um foguete foi em dezembro de 2012, quando colocaram em órbita seu primeiro satélite. Da mesma forma, estas agências foram avisadas com antecedência sobre os planos.

Na época, o regime norte-coreano foi alvo de novas sanções da ONU. Isso porque a tecnologia usada nos foguetes é igual à de mísseis balísticos, que poderiam ser aplicados em ataques com bombas nucleares.

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Os dois principais países a defenderem a hipótese de encobrimento são os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Para a Coreia do Norte, a soberania garante o direito ao lançamento de foguetes.

Teste nuclear

Caso aconteça o lançamento, será um novo motivo para a pressão por mais punições ao ditador Kim Jong-un. Também deve servir para alimentar as críticas sobre a China, principal aliado norte-coreano.

Depois do teste nuclear de janeiro, o governo chinês foi criticado principalmente pelos Estados Unidos por deixar que Pyongyang continue suas ameaças. Apesar de ter concordado com sanções, Pequim não avançou no tema.

Na semana passada, o site 38 North, da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, afirmou que havia um nível incomum de atividade ao redor da base de lançamento de satélites Soahe, e em instalações anexas.