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A Coreia do Norte liberou terça (07) a tripulação de um barco pesqueiro sul-coreano capturado há um mês, oferecendo um sinal de que ambas as nações podem estar buscando o diálogo para melhorar suas relações, que voltaram a ficar tensas após o afundamento do navio militar sul-coreano Cheonan, em março. Em outro indício de que os laços podem estar se fortalecendo, a Coreia do Norte pediu ajuda ao governo de Seul por causa dos problemas que enfrenta após as inundações que afetaram a região noroeste do país.

No dia 8 de agosto, a Coreia do Norte se apoderou da embarcação sul-coreana e capturou os sete tripulantes - quatro sul-coreanos e três chineses - quando o barco navegava pelo mar do Japão, ao leste da Península Coreana. As autoridades alegaram que a embarcação praticava pesca ilegal em sua zona econômica exclusiva. Ontem, porém, anunciou que libertaria a tripulação como um gesto humanitário.

As autoridades norte-coreanas entregaram a tripulação e o barco a funcionários sul-coreanos na fronteira marítima, disse um funcionário da Guarda Costeira que pediu para não ser identificado.

A tensão entre as nações, que seguem tecnicamente em estado de guerra há meio século, aumentaram após o naufrágio do navio sul-coreano. Uma investigação internacional concluiu que a embarcação foi atingida por um torpedo lançado por um submarino norte-coreano. A Coreia do Norte nega ter atacado o navio e ameaçava realizar represálias se fosse alvo de alguma sanção.

A despeito das tensões, a Coreia do Norte solicitou hoje o envio de arroz, cimento e maquinário pesado, dias após a Coreia do Sul oferecer-lhe ajuda por causa das recentes inundações, segundo informou o ministério sul-coreano de Unificação.

Grandes inundações destruíram casas, vias rodoviárias e ferrovias na cidade de Sinuiju, no noroeste da Coreia do Norte, mas o número de mortos por causa das intempéries permanece desconhecido. Os meios de comunicação estatais norte-coreanos informaram que a região foi gravemente afetada, sem dar outros detalhes.

O ministério sul-coreano informou hoje que estava analisando o pedido da vizinha comunista, que, por sua vez, não havia confirmado a solicitação do auxílio.

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