A Coréia do Norte deve conduzir mais testes nucleares se o esforço diplomático multilateral para desarmar o Estado comunista não tiver sucesso, disse o comandante militar dos Estados Unidos na Coréia do Sul em uma audiência ao Senado norte-americano nesta terça-feira.
"Se as conversas multilaterais não produzirem uma resolução duradoura, os norte-coreanos provavelmente conduzirão um segundo e, potencialmente, subsequentes testes nucleares quando perceberem que isso servirá aos seus propósitos", disse o general B.B. Bell.
"Sem uma solução diplomática, a capacidade de produção de plutônio de Pyongyang e seu suposto programa de enriquecimento de urânio colocam (o país) no caminho para se tornar uma moderada potência nuclear, potencialmente até o fim da década", disse ele em uma declaração preparada para o Comitê de Serviços Armados do Senado.
A Coréia do Norte não cumpriu o prazo de 14 de abril para começar a desativar seu reator nuclear, como foi exigido por um acordo alcançado em fevereiro com Coréia do Sul, China, Japão, Rússia e Estados Unidos.
O país comunista, que conduziu seu primeiro teste nuclear em outubro, "continuará as pesquisas e o desenvolvimento de armas nucleares para perpetuar sua estratégia de intimidação" a menos que seja contido pelas negociações multilaterais, previu o general.
Bell comanda os 30 mil soldados norte-americanos estacionados na Coréia do Sul para apoiar a força militar sul-coreana, que possui 670 mil efetivos.
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