As armas atômicas da Coreia do Norte têm o propósito de dissuasão e serão tratadas de "maneira responsável" para garantir que não haja proliferação nuclear, disse uma autoridade norte-coreana de primeiro escalão nesta terça-feira.
Mas em discurso à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o vice-ministro do Exterior da Coreia do Norte Pak Kil-yon disse que a Península Coreana só poderá ficar livre de armas nucleares se os Estados Unidos abandonarem a política de "confrontação" com Pyongyang.
O discurso vem menos de quatro semanas depois do isolado Estado comunista afirmar que está nos estágios finais do enriquecimento de urânio, processo que pode dar ao país um segundo caminho para a fabricação de armas nucleares. Até o momento, a Coreia do Norte usava principalmente plutônio.
Em maio, a Coreia do Norte conduziu um segundo teste nuclear. Antes disso, autoridades dos Estados Unidos afirmaram que o país havia produzido cerca de 50 quilos de plutônio, que especialistas dizem ser o bastante para oito armas.
A Coreia do Norte não mostrou, no entanto, ter uma bomba nuclear funcional.
Alegando que Washington fez ameaças nucleares à Coreia do Norte, Pak disse que Pyongyang concluiu que não tinha escolha se não "depender de sua própria possessão nuclear para garantir o equilíbrio nuclear na região".
Mas ele disse: "A missão de nossa arma nuclear é de evitar uma guerra. Vamos possuir dissuasão nuclear de tamanho suficiente para evitar um ataque militar e uma ameaça disso contra nosso país".
Segundo ele, a Coreia do Norte, "embora tenha armas nucleares, agirá de forma responsável no seu gerenciamento, uso e não-proliferação de armas nucleares, assim como desarmamento nuclear".
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