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Rua de Pyongyang no dia do terceiro teste nuclear norte-coreano | Kyodo/Reuters
Rua de Pyongyang no dia do terceiro teste nuclear norte-coreano| Foto: Kyodo/Reuters

Tensão

Governo brasileiro condena novo teste nuclear norte-coreano

O Ministério das Relações Exteriores informou ontem que o governo brasileiro tomou conhecimento "com preocupação" do novo teste nuclear da Coreia do Norte. O lançamento desafia resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), que convocou reunião de emergência para discutir a situação.

"O governo brasileiro conclama a RPDC (Coreia do Norte) a cumprir plenamente as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e contribuir ativamente para criar as condições necessárias à retomada das negociações relativas à paz e segurança na Península Coreana", diz a nota.

A Coreia do Norte alertou que o teste nuclear executado na manhã de ontem, cujo abalo decorrente (4.9 na escala Richter) chegou ao território japonês, foi apenas "a primeira etapa" e advertiu que partirá para ações mais fortes, caso sanções contra o país sejam adotadas.

"O último teste nuclear foi apenas a primeira ação, que executamos da maneira mais contida possível", afirmou o ministério norte-coreano da Defesa em um comunicado publicado pela agência oficial norte-coreana KCNA.

"Se os EUA complicarem a situação com sua persistente hostilidade, não teremos outra opção a não ser executar uma segunda ou terceira ação", completou a nota, que não revelou a natureza das ações.

A ONU impõe, com o apoio dos EUA, entre outros países, uma série de fortes sanções comerciais a Pyongyang, por violar resoluções que não permitem que o país conduza testes nucleares e balísticos. Os americanos também impõem sanções unilaterais ao país.

A Coreia do Norte executou seu terceiro teste nuclear, desta vez com uma potência superior aos anteriores e com um artefato miniaturizado, segundo o anúncio do regime. O Conselho de Segurança da ONU se reunirá em caráter de urgência em Nova York para estudar novas sanções ou reações ao teste.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, sobre o teste nuclear "altamente provocativo" da Coreia do Norte e ambos concordaram em trabalhar com o Conselho de Segurança das Nações Unidas para buscar medidas que impeçam os programas de mísseis nuclear e balísticos da Coreia do Norte.

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