A Coreia do Norte reiniciou sua usina de reprocessamento de combustível nuclear, voltada para produção de armas à base de plutônio, segundo informações publicadas na imprensa sul-coreana. A notícia seguiu-se à informação de terça-feira (26) à noite (horário de Brasília) de que a Coreia do Norte havia testado mais um míssil de curto alcance no Mar do Japão, depois de dois no começo do dia, elevando para cinco o número de mísseis testados desde a segunda-feira. A Coreia do Sul retificou o número de mísseis lançados na segunda-feira de três para dois.

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Sinais de fumaça vinham recentemente saindo da usina de Yongbyon ao norte de Pyongyang, em um sinal de que está sendo reativada, informou o jornal sul-coreano Chosun Ilbo. "Satélites espiões dos Estados Unidos interceptaram vários sinais de que a usina, que havia sido fechada, está sendo reativada, com vapor saindo dela", afirmou uma fonte ao jornal. A agência de notícias Yonhap divulgou a mesma informação.

No mês passado, a Coreia do Norte anunciou abandono do acordo entre seis nações de desarmamento nuclear e afirmou que poderia reativar a usina de Yongbyon. A decisão de abandonar o acordo foi tomada em resposta à censura do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) ao lançamento de um foguete em 5 de abril. Em julho de 2007, a Coreia do Norte fechou o reator e outras usinas, como parte do acordo de desarmamento.

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O jornal Chosun Ilbo informou que o aparente reinicio do funcionamento da usina de Yongbyon se deu antes do previsto pelos peritos e que levará entre dois a quatro meses para voltar a operar. Segundo a publicação, se a Coreia do Norte operar a usina em seu total, o país poderá obter plutônio suficiente para fazer uma arma nuclear.

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