O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, pedirá nesta semana que a China use sua influência para pressionar a Coreia do Norte a mostrar prudência na delicada transição para uma nova liderança em Pyongyang, que está focada na projeção de uma imagem militarista.
Lee se reunirá em cúpula com o presidente da China, Hu Jintao, em Pequim, e "discutirá maneiras de desenvolver a parceria estratégica entre as duas nações e medidas cooperativas para paz e estabilidade na Península da Coreia", informou o gabinete da presidência sul-coreana em comunicado.
A viagem oficial de Lee à China começa na segunda-feira (09) e durará três dias. É a sua segunda visita à nação em quatro anos.
Após a morte do líder norte-coreano Kim Jong-il, no mês passado, pouco se sabe sobre seu sucessor e filho Kim Jong-un, que está na casa dos 20 anos e dependerá dos conselhos de um pequeno círculo de membros confiáveis da elite militar e política para cimentar seu poder.
Analistas dizem que o jovem Kim pode ordenar uma "provocação", como um pequeno ataque militar ou um teste de míssil, para passar uma imagem de força aos militares do país.
A China expressou apoio à nova liderança norte-coreana assim que a morte de Kim foi anunciada.
Em 2010, a Coreia do Sul criticou a China por ter se negado a censurar a Coreia do Norte por atacar um navio de guerra do Sul, matando 46 pessoas. O Norte negou que tivesse afundado a embarcação.
Agora, na cúpula, os presidentes Lee e Hu também devem discutir como as duas nações farão conversas preliminares para iniciar negociações formais para um acordo de livre comércio.
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