A Coreia do Norte teria realizado no domingo (19) passado manobras militares secretas simulando um ataque ao maior aeroporto civil da Coreia do Sul, defende nesta sexta-feira (24) o jornal sul-coreano Joongang, que citou a uma fonte do governo de Seul.

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O informante, que o veículo não identificou, declarou que na noite de 19 de janeiro houve alguns "exercícios noturnos das tropas aerotransportadas especiais da Coreia do Norte", que simularam tomar o Aeroporto Internacional de Incheon.

Na suposta operação secreta teriam participado aproximadamente 150 agentes de uma unidade especial de infiltração norte-coreana, que segundo a fonte ensaiaram um atentado terrorista e a ocupação de aviões e instalações no maior aeroporto do país cerca de 50 quilômetros a leste de Seul.

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No entanto, um porta-voz do Ministério da Defesa consultado pela Agência Efe respondeu que "por enquanto não há dados de inteligência" sobre a suposta ação norte-coreana e acrescentou que Seul está analisando a informação publicada pelo Joongang.

O jornal afirmou que o governo da Coreia do Sul "reforçou a segurança no Aeroporto Internacional de Incheon", segundo revelou sua fonte.

O informante também disse ao "Joongang" que Seul elevou o alerta militar diante da possibilidade de um ataque de uma base norte-coreana localizada a sudoeste do país.

A informação publicada pelo jornal conservador acontece em um momento em que a Coreia do Norte reiterou insistentemente ao Sul que aceite sua última proposta para endireitar as relações bilaterais e abrir uma etapa de paz duradoura.

Pyongyang prometeu dar os primeiros passos para acabar com a tensão e as hostilidades em troca de que os Estados Unidos e a Coreia do Sul cancelem seus próximos exercícios militares anuais Key Resolve e Foal Eagle, programados para os próximos meses de fevereiro, março e abril.

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Embora os aliados tenham confirmado que farão as manobras como estava previsto, o regime de Kim Jong-un solicitou mais uma vez seu cancelamento hoje em uma "carta aberta" aos sul-coreanos.

Norte e Sul estão em estado técnico de guerra depois que o conflito que enfrentaram entre 1950 e 1953 terminou com um armistício que até hoje nunca foi substituído por um tratado de paz definitivo.