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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, alertou nesta quarta-feira (27) que a Coreia do Norte enfrentará consequências porque faz ameaças "provocativas e beligerantes", ao se referir às discussões nas Nações Unidas para punir o país pelos testes nuclear e de mísseis. Ela não especificou a consequência e disse apenas que a intenção dos diplomatas era "tomar as rédeas" e fazer os norte-coreanos voltarem às conversações para o desarmamento nuclear.

O comunicado de Hillary foi feito após a Coreia do Norte ameaçar um ataque militar contra navios dos Estados Unidos e da Coreia do Sul e ter dito que considera a decisão de Seul aderir a um tratado internacional para interceptar navios que transportem material nuclear como uma declaração de guerra. "A Coreia do Norte fez uma escolha" ao violar as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ignorar alertas internacionais e não cumprir pactos feitos durante as conversações dos seis países para o desarmamento nuclear do país, disse Hillary.

Apesar das duras palavras, a secretária de Estado disse manter a esperança de que a Coreia do Norte volte às conversações para o desarmamento e que "comecemos a ver de novo resultados do trabalho com os norte-coreanos para o desarmamento nuclear que, acreditamos, beneficiará o povo da Coreia do Norte, a região e o mundo inteiro".

Já na Casa Branca, o porta-voz Robert Gibbs minimizou a retórica agressiva do Norte. Ele disse que as ameaças do regime comunista a Seul não darão a atenção que Pyongyang espera e apenas aumentarão o isolamento do país. Ele lembrou que a Coreia do Norte ameaçou acabar com o armistício muitas vezes nas últimas décadas e que a paz foi mantida.

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