A Coreia do Sul afirmou que vai avaliar a possibilidade de enviar armas para a Ucrânia depois que a Rússia assinou nesta semana um acordo de defesa mútua com a Coreia do Norte. Em resposta a Seul, o ditador russo, Vladimir Putin, afirmou que essa medida seria “um grande erro”.
Esta semana, durante visita de Putin ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang, os dois líderes assinaram um compromisso de “defesa mútua” caso o outro país seja atacado.
O governo da Coreia do Sul reagiu e disse que está “planejando reconsiderar a questão do fornecimento de apoio armamentista à Ucrânia”, segundo informações da agência France-Presse.
Seul enviou ajuda humanitária aos ucranianos desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e impôs sanções contra Moscou, mas não enviou armas para as forças de Kiev.
“Qualquer cooperação que direta ou indiretamente ajude a fortalecer as capacidades militares da Coreia do Norte é uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, declarou o conselheiro de Segurança Nacional sul-coreano, Chang Ho-jin.
“A violação da resolução e o apoio da Rússia à Coreia do Norte terão inevitavelmente um impacto negativo na relação Coreia do Sul-Rússia”, acrescentou Chang.
Em coletiva de imprensa no Vietnã, para onde viajou após a passagem pela Coreia do Norte, Putin ameaçou o governo de Seul.
“Se a Coreia do Sul fornecer armas à Ucrânia, não vai gostar da resposta. Espero que não façam isso, seria um grande erro”, afirmou o ditador russo.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; acompanhe o Entrelinhas
Policial federal preso diz que foi cooptado por agente da cúpula da Abin para espionar Lula
Rússia lança pela 1ª vez míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia
Deixe sua opinião