O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, disse hoje que seu país indicou a Coreia do Norte no Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) como responsável pelo afundamento de um navio de guerra, tomando o mais forte passo até agora para que o regime comunista norte-coreano seja punido pela comunidade internacional. A Coreia do Sul afirma que o Cheonan foi torpedeado por um submarino da Coreia do Norte em 26 de março, no Mar Amarelo. No naufrágio morreram 46 marinheiros. Uma investigação internacional confirmou que o navio foi torpedeado por um submarino norte-coreano.
"A Coreia do Norte violou nossa soberania e atacou diretamente nossas forças armadas e um dos nossos navios de guerra. Isso claramente é uma provocação militar", disse Lee em discurso numa cúpula de segurança na cidade-Estado de Cingapura.
A Coreia do Norte "se infiltrou nas nossas águas territoriais e atacou uma das nossas corvetas ao disparar um torpedo", disse Lee. Segundo ele, o governo sul-coreano "comunicou a questão ao CS da ONU".
Apesar da animosidade entre as duas Coreias, é a primeira vez que Seul leva Pyongyang ao CS por um ato de hostilidade. Ainda não está claro que ação o CS poderá tomar contra a Coreia do Norte, uma vez que a China, um dos cinco membros permanentes do organismo e com poder de veto, é aliada de Pyongyang. "Se o inimigo continuar a nos ridicularizar... Eles precisam entender que nós temos um limite", disse Lee.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas