O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante visita na Universidade Político-Militar Kim Jong-il| Foto: EFE/EPA/KCNA EDITORIAL
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O serviço de inteligência da Coreia do Sul afirmou nesta sexta-feira (3) ter descoberto um plano de Pyongyang para atacar seus funcionários e cidadãos no exterior.

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Com isso, Seul elevou o nível de alerta em cinco missões diplomáticas por suspeita de terrorismo: as embaixadas no Camboja, Laos,Vietnam, além dos consulados em Vladivostok, na Rússia, e Shenyang, na China.

De acordo com a inteligência sul-coreana, foram detectados "numerosos indícios de que a Coreia do Norte está preparando ataques terroristas” nesses locais. “A Coreia do Norte enviou agentes para esses países para expandir a vigilância das embaixadas sul-coreanas e também realizar atividades específicas, como a busca de cidadãos sul-coreanos como possíveis alvos terroristas”, comunicou o governo de Seul, nesta quinta-feira (2).

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O anúncio de ameaça ocorre em um momento de grande tensão na península coreana, enquanto o ditador de Pyongyang, Kim Jong-un, aumenta sua campanha militar e guerra conspiratória contra Seul.

No final de abril, o líder norte-coreano supervisionou o lançamento de um novo projétil de 240 milímetros para lançador múltiplo de foguetes, arma com a qual seu país poderia atingir alvos no território vizinho.

Em fevereiro, a Coreia do Norte relatou um primeiro teste com esses projéteis “controláveis” de 240 milímetros para lançadores múltiplos de foguetes que, acredita-se, são capazes de atingir com precisão a região da capital sul-coreana, que fica a poucos quilômetros da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias, tecnicamente em guerra há mais de 70 anos.

Por outro lado, alguns analistas de defesa acreditam que o regime parece estar avançando no desenvolvimento de tais projéteis com o objetivo de fornecê-los a outros países, como a Rússia.

No ano passado, Pyongyang e Moscou assinaram um pacto de cooperação militar, e sabe-se que a Coreia do Norte forneceu artilharia e mísseis para o Exército russo usar na guerra na Ucrânia.

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