O governo da Espanha declarou o coronavírus uma emergência nacional por duas semanas, para limitar o movimento das pessoas e tentar conter a expansão do vírus no país. Esta é a segunda vez que o país europeu usa o mecanismo desde a redemocratização, em 1978.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, falou sobre o plano após uma reunião ministerial que durou mais de sete horas. "Não vamos hesitar em fazer o necessário para derrotar o vírus. Estamos colocando a saúde em primeiro lugar", disse.
O plano, que começa imediatamente, prevê que as pessoas só poderão sair de casa para comprar comida e remédios, ou para ir ao trabalho, ao médico e ao banco. O decreto também fecha todos os restaurantes, bares, hotéis, escolas e universidades na Espanha, além do comércio considerado não essencial.
Sánchez afirmou que toda a força policial espanhola ficará sob controle do governo federal espanhol, e não descartou o uso das Forças Armadas para ajudar a impor o estado de emergência. Em situações extremas, o estado de emergência também dá a possibilidade ao governo de confiscar bens e tomar o controle de propriedades privadas, como hospitais.
França determina fechamento de estabelecimentos não essenciais
Na França, o primeiro-ministro Édouard Philippe determinou que estabelecimentos públicos considerados não essenciais fechem a partir da meia noite deste sábado (14). Restaurantes, bares, cafés, cinemas, boates e lojas estão incluídos.
Os serviços considerados fundamentais, como supermercados e farmácias, estão autorizados a continuar funcionando.
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