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Covid-19

Coronavírus: mais de 4 mil mortes confirmadas em todo o mundo

(Foto: AFP)

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Já são mais de 4 mil mortes registradas em decorrência do novo coronavírus no mundo, de acordo com monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Segundo a instituição, 77% das mortes foram registradas na China.

Apesar disso, o Ministério da Saúde chinês anunciou nesta terça-feira (10) apenas 19 novos casos da doença. Trata-se do menor registro diário de novos casos no país desde o início da epidemia, sinal de que as rígidas medidas de isolamento promovidas pelo governo podem estar dando resultado.

Na Itália, por outro lado, a situação se agrava. Ainda que na segunda-feira (9) tenha sido decretada quarentena em todo o território nacional, 168 pessoas morreram por conta da doença nas últimas 24 horas. É a maior alta italiana registrada em único dia desde que o primeiro caso foi confirmado, em fevereiro. Agora, o número total de vítimas fatais do coronavírus no país é de 631. São 10.149 casos confirmados. As informações são do Departamento de Proteção Civil da Itália.

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Os políticos também não estão imunes à doença. Nadine Dorries, ministra da Saúde do Reino Unido, informou que foi diagnosticada com a doença e se encontra em isolamento domiciliar por ora. Foi confirmada a sexta morte por Covid-19 no território, onde há registro de 382 casos.

No Japão, sede dos Jogos Olímpicos de 2020, já são 500 pessoas infectadas e nove mortes. O governo do país anunciou nesta terça-feira (10) que vai oferecer cerca de US$ 15,6 bilhões em apoio financeiro para as empresas atingidas pela epidemia do novo coronavírus.

Estados Unidos

Medidas para combater o surto da doença também estão sendo tomadas nos Estados Unidos. Há registros de pelo menos 791 casos de coronavírus confirmados no país, além de 27 mortes ligadas à doença. No estado de Nova York o governador Andrew Cuomo anunciou a implantação da Guarda Nacional em uma “zona de contenção” de 1,6 quilômetros de diâmetro do epicentro da doença na região, que fica em New Rochelle.

A sede nova-iorquina da Organização das Nações Unidas (ONU) foi fechada ao público e os passeios turísticos foram cancelados. A princípio, a medida vai até o dia 31 de março. Ainda, a edição de 2020 do tradicional festival de música Coachella, que acontece na Califórnia, que seria realizada em abril, foi adiada para outubro devido à epidemia.

A rotina de universitários do país também foi modificada, já que importantes instituições de ensino superior do país, como Columbia, Harvard e Berkeley, fecharam suas portas total ou parcialmente e estipularam aulas à distância. A reitoria de Harvard pediu aos alunos que não retornem à instituição após as férias de primavera, marcadas para começar em breve, e estudem online até segunda ordem.

Fake news

No Irã, foram registradas mais 54 mortes causadas pela doença. Oficialmente, já são mais de 8 mil infectados no país. A oposição afirma, entretanto, que os números podem ser maiores, pois muitos casos não seriam notificados. Faltam máscaras e álcool-gel no comércio de todo o país.

Ainda, a falta de informações da população a respeito da doença tem ajudado a elevar o número de mortes. Circulou no país a notícia falsa de que o álcool poderia combater o vírus, o que levou muitas pessoas a beberem álcool de limpeza puro ou bebidas contrabandeadas de baixa qualidade, já que bebidas alcoólicas são proibidas no Irã. Mais de 40 pessoas morreram por conta disso.

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