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Venezuela

Coronel acusado de corrupção pelo chavismo é encontrado morto na prisão

Sede da estatal PDVSA em Caracas, onde o coronel venezuelano Marino Lugo Aguilar, encontrado morto nesta quarta-feira, foi diretor de Mercado (Foto: EFE/Miguel Gutiérrez)

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O coronel venezuelano Marino Lugo Aguilar, ex-diretor de Mercado da estatal PDVSA e que havia sido preso na terça-feira (16), foi encontrado morto na penitenciária onde estava detido na tarde desta quarta (17).

Aguilar era suspeito de participação em um esquema de corrupção no setor petrolífero anunciado na semana passada pelo procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, e que levou à prisão do ex-ministro de Petróleo e ex-vice-presidente venezuelano Tareck El Aissami.

“Funcionários especializados em patologia, medicina forense e criminologia da Direção-Geral de Apoio à Investigação Criminal do Ministério Público deslocaram-se ao respectivo centro de detenção para efetuar um reconhecimento do local do fato”, relatou a Procuradoria-Geral da Venezuela no X, sem detalhar onde Aguilar estava encarcerado.

“No local, constatou-se que o cidadão falecido responde pelo nome de Marino José Lugo Aguilar. As provas coletadas por especialistas estabelecem preliminarmente que a morte ocorreu por enforcamento”, acrescentou o Ministério Público.

Aguilar havia sido acusado dos crimes de apropriação ou desvio de bens públicos, formação de quadrilha, evasão de procedimentos, controles ou restrições em licitações, lavagem de dinheiro, traição e associação criminosa.

O site El Estímulo destacou que o chavismo tem um histórico de presos que foram encontrados mortos no cárcere e depois a ditadura apontou que a causa do óbito foi suicídio.

Antes da morte de Aguilar, morreram nessas circunstâncias Leoner Azuaje, ex-presidente da empresa Cartones de Venezuela acusado de corrupção, em abril de 2023, e Rodolfo González, “O Aviador”, que havia sido preso por participar da organização dos protestos antichavistas de 2014 e encontrado morto na sua cela em março do ano seguinte.

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