A família de Alexei Navalny, opositor do ditador russo Vladimir Putin morto no dia 16, finalmente recebeu o corpo do ativista. A informação foi postada no X/Twitter pela escritora Kyra Yarmish, porta-voz da equipe que assessorava Navalny.
"O corpo de Alexei foi entregue à mãe dele. Muito obrigado a todos aqueles que exigiram isso conosco", disse Kyra. Segundo ela, a mãe de Navalny, Lyudmila Navalnaya, ainda está em Salekhard, cidade do Ártico onde o corpo do filho estava retido pelo governo. Na última sexta-feira, Lyudmila afirmou que investigadores russos tentaram persuadi-la a realizar um enterro "secreto" e discreto em uma cerimônia privada.
A escritora também afirmou que os planos para a realização do funeral seguem indefinidos. "Não sabemos se as autoridades vão interferir para que tudo seja feito como a família quer e como Alexey merece. Informaremos assim que houver novidades."
Navalny, o político de oposição mais conhecido da Rússia, morreu repentinamente aos 47 anos em uma colônia penal. Seu assessores e e sua família afirmam que o governo russo o assassinou. O Kremlin, no entanto, afirma não ter qualquer envolvimento com a morte.
Líderes do Ocidente exigem informações mais completas sobre a morte do ativista
Durante uma teleconferência realizada no sábado (24) para marcar os dois anos da invasão russa à Ucrânia, líderes do G7 homenagearam Alexei Navalny e pressionaram o governo de Vladimir Putin a elucidar completamente sua morte.
"Nesta ocasião, prestamos também homenagem à extraordinária coragem de Alexei Navalny e apoiamos a sua esposa, filhos e entes queridos. Ele sacrificou a sua vida lutando contra a corrupção do Kremlin e por eleições livres e justas na Rússia", diz a declaração conjunta assinada pelos líderes da Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá.
O G7 ainda cobrou da Rússia o "esclarecimento total das circunstâncias que envolveram a morte de Navalny", a "libertação de todos os prisioneiros injustamente detidos" e o "fim da perseguição da oposição política e a repressão sistemática dos direitos e liberdades dos russos".
"Vamos continuando a impor medidas restritivas em resposta às violações e abusos dos direitos humanos na Rússia", diz a declaração, divulgada após a reunião virtual presidida pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, presidente rotativa do G7. (com Agência EFE)
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota
O jovem que levou Trump de volta ao topo