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Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que seu país ainda não decidiu se aceitará a proposta feita pela construtora brasileira Norberto Odebrecht SA, para finalizar uma disputa sobre uma problemática usina hidrelétrica.

A Odebrecht informou na quarta-feira que concordaria em pagar por trabalhos de reparos na obra e reservar US$ 43 milhões para pagar possíveis compensações por problemas que levaram ao fechamento da hidrelétrica em junho.

Mas Correa disse ontem que o Equador ainda analisa se a Odebrecht "será expulsa" do país. Ele disse que, "em princípio, minha preferência é que eles não voltem ao Equador".

O Equador acusa a empresa de ter feito uma construção de qualidade ruim. O governo equatoriano congelou os ativos da empresa brasileira no país e ameaça não pagar um empréstimo de US$ 200 milhões feito para a construção da obra.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota em que pede uma ação firme, por parte do governo brasileiro, "na defesa dos direitos dos cidadãos brasileiros e da Construtora Norberto Odebrecht no Equador".

A CNI lembra que, passados nove dias, os dois funcionários brasileiros da construtora ainda estão impedidos de deixar aquele país.

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