O presidente equatoriano, Rafael Correa, defendeu nesta quarta-feira a dissolução do Congresso do Equador após a eleição da Assembléia Constituinte, no próximo domingo.
"Se o povo vencer nesta Assembléia, vamos dissolver o Congresso e criar uma comissão legislativa proporcional à Assembléia, respeitando o voto popular para que legisle enquanto durar a Assembléia".
Sobre a opção de reduzir os mandatos dos deputados de 4 para 2 anos, como sugeriu Jorge Cevallos, presidente do Congresso, Correa opinou que "já se tentou isto no Equador e gerou muita instabilidade".
Em relação à futura Constituição, Correa defendeu o fim da menção do papel das Forças Armadas como fiadoras do sistema democrático: "esta não é a função das Forças Armadas".
Segundo Correa, o ex-presidente Lucio "Gutiérrez, com sua corrupção e falta de moral, desfez muitos comandos para colocar seus amigos". "A melhor maneira de corrigir este problema é institucionalizar novamente as Forças Armadas, respeitando suas leis".
"Não será preciso muitas reformas constitucionais, o que precisamos é de respeito às Forças Armadas e deixar de vê-las como instrumento do poder político".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura