O presidente equatoriano, Rafael Correa, defendeu nesta quarta-feira a dissolução do Congresso do Equador após a eleição da Assembléia Constituinte, no próximo domingo.

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"Se o povo vencer nesta Assembléia, vamos dissolver o Congresso e criar uma comissão legislativa proporcional à Assembléia, respeitando o voto popular para que legisle enquanto durar a Assembléia".

Sobre a opção de reduzir os mandatos dos deputados de 4 para 2 anos, como sugeriu Jorge Cevallos, presidente do Congresso, Correa opinou que "já se tentou isto no Equador e gerou muita instabilidade".

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Em relação à futura Constituição, Correa defendeu o fim da menção do papel das Forças Armadas como fiadoras do sistema democrático: "esta não é a função das Forças Armadas".

Segundo Correa, o ex-presidente Lucio "Gutiérrez, com sua corrupção e falta de moral, desfez muitos comandos para colocar seus amigos". "A melhor maneira de corrigir este problema é institucionalizar novamente as Forças Armadas, respeitando suas leis".

"Não será preciso muitas reformas constitucionais, o que precisamos é de respeito às Forças Armadas e deixar de vê-las como instrumento do poder político".