Quito O presidente do Equador, Rafael Correa, acusou ontem a oposição de preparar uma campanha milionária de desprestígio contra seu governo e pretender vinculá-lo ao "terrorismo", para boicotar a idéia de realização de uma Assembléia Constituinte. "Os grupos opositores, com seus milhões de dólares, preparam campanha terrível (...) dizendo que a Assembléia está destinada a derrubar a dolarização, impor no Equador modelos estrangeiros, o terrorismo", denunciou.
Segundo a coalizão de direita, Correa planeja incorporar o projeto venezuelano de seu amigo Hugo Chávez através da Assembléia que o governo impulsiona mediante uma consulta popular convocada para o dia 15 de abril. O presidente socialista também rejeitou as denúncias sobre um suposto financiamento oficial aos movimentos cidadãos que apóiam a iniciativa. "Nosso grande desafio, companheiros, é caminhar passo a passo, de casa em casa, de família em família para pedir que votem no sim", disse Correa a líderes camponeses e indígenas que marcharam até a sede do governo. Correa promove a mudança da Carta Magna do país para incorporar o Equador ao "socialismo do século 21".
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