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Índia

Corte decidirá se julga por via rápida acusados de estupro

O tribunal que instrui o caso da violação e morte de uma jovem indiana, um crime que indignou o país, decidirá na próxima segunda-feira (21) se o julgamento será por "via rápida", informaram nesta quarta-feira (16) fontes da defesa dos acusados.

"A próxima audiência será na segunda-feira 21 de janeiro. O tribunal vai decidir se transfere este caso a uma corte de via rápida", assegurou à Agência Efe o advogado A.P. Singh, em um recesso da audiência que se realizava.

Singh, que representa a Vinay Singh e Akshay Thakur, dois dos cinco acusados, acrescentou que nesta tarde o tribunal estabelecerá se nas próximas audiências os acusados comparecem algemados ou não.

A Promotoria havia pedido na semana passada que os acusados comparecessem algemados, ao que os advogados de defesa se opõem.

Por outro lado, o advogado Manohar Lal Sharma, que representa ao acusado Mukesh Singh, declarou à Efe que os detidos "correm perigo de morte" na prisão.

"A polícia, que decidiu ficar contra esses meninos inocentes, pode matá-los", disse Sharma, que denunciou torturas contra seu cliente há vários dias.

O tribunal metropolitano de Saket, no sul de Nova Délhi, instrui desde no último dia 10 este caso, pelo que estão acusados cinco dos seis acusados do crime.

Um sexto suposto envolvido tem 17 anos por isso está sendo julgado por um tribunal de menores.

O julgamento deve definir as responsabilidades do mencionado grupo no estupro e tortura, em 16 de dezembro em um ônibus de uma jovem estudante de fisioterapia de 23 anos que estava acompanhada de seu namorado.

O casal foi depois jogado nu e muito ferido na estrada e a menina faleceu 13 dias depois devido à gravidade dos ferimentos em um hospital de Cingapura.

O crime despertou uma inusitada onda de mobilizações de protesto na Índia, onde a cada dia são denunciados novos casos de agressões sexuais.

Entre eles está o de um homem que em 2011 estuprou uma menina de três anos na capital indiana e que nesta semana foi condenado à morte por um tribunal de Nova Délhi que ditou a sentença depois de apenas dez dias de julgamento.

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