A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou nesta segunda-feira (23) o recurso de um cidadão norte-americano condenado em 2005 por tramar o assassinato do então presidente George W. Bush e conspirar com a al Qaeda.
Ahmed Abu Ali, nascido no Texas, que morou nos arredores de Washington, foi preso em 2003, quando estudava na Arábia Saudita. Foi mantido sob custódia por 20 meses, antes de ser mandado de volta aos Estados Unidos para ser julgado.
Na Arábia Saudita, ele assinou confissões admitindo o plano contra Bush e os laços com a al Qaeda. Essas declarações são a base da ação do governo norte-americano contra ele.
Os advogados de Abu Ali alegaram que ele havia sido torturado pela polícia saudita para confessar. Os advogados também contestam provas apresentadas aos jurados, às quais eles não teriam tido acesso.
No recurso à Suprema Corte, os advogados levantaram somente esse último tópico, que envolve duas supostas mensagens entre Abu Ali e uma pessoa suspeita de ser integrante da al Qaeda na Arábia Saudita.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos rebateu o recurso. Segundo o departamento, os advogados viram as cópias das mensagens.
A Suprema Corte apoiou o Departamento de Justiça, sem maiores comentários.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião