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Corte egípcia rejeita lei eleitoral e eleições devem ser adiadas

A mais alta corte do Egito declarou neste sábado (25) que partes de uma lei eleitoral revisada, que estabelece os termos de uma eleição parlamentar, são inconstitucionais, ressuscitando dúvidas a respeito de um pleito já adiado anteriormente.

A Câmara Alta do Parlamento, de maioria islâmica, havia aprovado a lei no mês passado e a enviado à Suprema Corte Constitucional para verificar a legalidade dos procedimentos de votação para uma nova Câmara Baixa.

Políticos da oposição denunciaram o texto da lei eleitoral revisada aprovada pelo Parlamento e renovaram as ameaças de boicote ao pleito.

A corte declarou que quatro provisões do projeto de lei são inconstitucionais, disse uma fonte judicial. Agora o projeto será enviado de volta ao Parlamento para revisão.

A decisão é o mais recente sinal de atrito entre o Judiciário, que parlamentares islâmicos acusam de ser leal ao líder deposto Hosni Mubarak e de obstruir eleições e a legislação, e a Irmandade Muçulmana do atual presidente, Mohamed Mursi.

O islamita Mursi, eleito no ano passado, havia marcado eleições para abril, mas as adiou quando a corte anulou o decreto que estabelecia as datas.

Ele tem dito que o pleito agora pode começar em outubro, completando a transição democrática pós-Mubarak.

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