A Corte Interamericana de Direitos Humanos ordenou que o Uruguai elimine os obstáculos legais que propiciaram a impunidade no país, como a anistia que protege pessoas que cometeram violações aos direitos humanos durante a última ditadura (1973-1985). A ordem faz parte da sentença do caso sobre o desaparecimento de María Claudia García de Gelman e o nascimento, no cativeiro, de sua filha Macarena.
As vítimas são a nora e a neta do poeta argentino Juan Gelman, que depois de 20 anos de buscas conseguiu finalmente encontrar-se com Macarena. María Claudia era casada com Marcelo, filho de Gelman. A sentença foi publicada na noite de ontem na página da internet da Corte, embora a sentença tenha sido emitida pelos juízes em 24 de fevereiro.
O advogado José Luis González, que representa Macarena, disse que o "caso de María Claudia havia sido arquivado pela justiça em duas oportunidades, em 2003 e em 2005, mas em 2008 foi reaberto porque foram apresentados novos elementos. Apesar disso até agora, em termos judiciais, não há novidade alguma sobre o desaparecimento de María Claudia".
Macarena, que vive com sua mãe adotiva, ficou sabendo de sua identidade em 2000 por meio de investigações do governo do ex-presidente Jorge Batlle. O pai adotivo de Macarena, que já faleceu, era policial. As informações são da Associated Press.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais