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Donos de restaurante almoçam entre mesas vazias em frente ao monumento Arco della Pace, na Piazza Sempione, em Milão, em protesto contra o fechamento prolongado de seus negócios, 6 de maio
Donos de restaurante almoçam entre mesas vazias em frente ao monumento Arco della Pace, na Piazza Sempione, em Milão, em protesto contra o fechamento prolongado de seus negócios, 6 de maio| Foto: Piero CRUCIATTI / AFP

Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 7, o primeiro secretário de Estado do Reino Unido, Dominic Raab, atualizou os números da pandemia do novo coronavírus na região, que agora tem 206.715 pessoas infectadas e 30.615 mortes causadas pela Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 539 óbitos em território britânico. Apesar de dizer que o Reino Unido superou sua fase mais aguda da pandemia, Raab alertou que mesmo a "menor das mudanças" no regime de quarentena pode provocar um novo aumento da curva de infecção.

A mesma cautela foi adotada por um porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson, na manhã desta quinta-feira, 7. A jornalistas, ele afirmou que o governo britânico "entende os enormes impactos" que as medidas de distanciamento causam para a economia, mas, segundo o porta-voz, "seria ainda pior relaxar a quarentena muito cedo e correr o risco de ter outro pico" de infecções.

Itália

Na Itália, o número diário de novas mortes pelo novo coronavírus diminuiu após registrar altas nos últimos três dias. Na manhã desta quinta, foram confirmados 274 óbitos desde a quarta-feira, quando o governo italiano registrou 369 mortes.

Ao todo, 29.958 pessoas morreram na Itália por causa da Covid-19. No total, há 215.858 casos no país, número inferior apenas aos registrados por EUA (1.271.059) e Espanha (256.855), segundo informações colhidas pelo site especializado em estatística Worldometer.

França

O ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, disse que o governo espera que cerca de 400 mil estabelecimentos reabram suas portas no próximo dia 11, quando começa a reabertura das atividades dos setores de comércio e serviços no país, com exceção dos negócios que apresentam risco de aglomerações, como restaurantes, bares, cinemas e academias.

Em um aviso às autoridades francesas, o chefe do departamento do novo coronavírus do Instituto Pasteur, Olivier Schwartz, afirmou que haverá uma segunda onda de infecções no país, e restaria apenas saber qual seria sua "extensão".

Estados Unidos

O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira, 7, que mais 2.495 pessoas perderam suas vidas em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas. Com o novo número, os Estados Unidos chegaram a 73.297 mortos por causa do novo coronavírus.

Os novos casos entre ontem, 6, e hoje foram 25.253, o que elevou o total de infecções por coronavírus para 1.219.066 nos Estados Unidos, que continua sendo o país com mais casos e com mais mortes pela Covid-19.

Suécia

A Suécia, que adotou medidas mais brandas que outros países europeus para conter a propagação do vírus, superou oficialmente 3.000 mortes causadas pela Covid-19, anunciaram autoridades de saúde do país nesta quinta-feira (7).

Nas últimas 24 horas, foram registradas 99 mortes, o que elevou o total de óbitos para 3.040, com 24.623 casos confirmados no país de 10,3 milhões de habitantes. Segundo a agência pública de saúde, a Suécia ainda tem capacidade para atender os pacientes.

Rússia

Após ter permitido a retomada das atividades para alguns setores da indústria a partir do próximo dia 12, o governo de Moscou, capital da Rússia, determinou que as restrições à circulação da população na cidade serão mantidas até o dia 31 de maio. O prefeito Sergey Sobyanin ainda disse que os cidadãos que saírem para trabalhar devem continuar usando máscaras e luvas para reduzir as chances de contágio.

Japão

No Japão, o governo local autorizou nesta quinta-feira a utilização da droga experimental remdesivir para tratamento de pacientes com a Covid-19 que apresentam sintomas graves. Na semana passada, pesquisadores norte-americanos haviam relatado que o remédio mostrou-se eficaz em testes preliminares, acelerando a recuperação de infectados pelo novo coronavírus.

De acordo com compilação de dados feita pela Universidade Johns Hopkins, 3,8 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus em todo o mundo, das quais 268 mil acabaram falecendo. De todos os infectados, 1,2 milhão já se recuperaram.

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