A Índia registrou 3.293 mortes por Covid-19 nesta terça-feira (27), o maior número de óbitos em um único dia. Com isso, mais de 200 mil pessoas faleceram devido à doença desde o começo da pandemia no país. A situação, contudo, pode ser ainda mais grave, pois há relatos e investigações jornalísticas que mostram que muitas mortes por Covid-19 não estão sendo incluídas na contagem oficial.
O número de casos também continua crescendo: foram diagnosticados 360.960 nesta terça-feira, o que elevou a cifra de casos de Covid-19 ativos na Índia para quase três milhões – de um total de 18 milhões de indianos que já foram infectados pelo novo coronavírus.
O agravamento da pandemia levou à escassez de oxigênio em hospitais. De acordo com o jornal Indian Express, há oxigênio médico suficiente no país, mas faltam cilindros para abastecer e há também dificuldade logística de transportar o insumo a locais distantes. Também há vários relatos em sites de notícias internacionais de pacientes que estão morrendo sem atendimento médico, a espera de um leito. O colapso do sistema de saúde fez com que muitos estados indianos impusessem confinamento, mas alguns ainda resistem à medida preventiva.
Alguns estados também estão reclamando que não têm mais vacina para imunizar a população contra a Covid-19, embora o país seja um dos maiores fabricantes do mundo. Segundo dados compilados pela plataforma Our World in Data, a campanha de vacinação desacelerou a partir de meados de abril e atualmente o país está aplicando menos doses diárias por milhão de habitantes do que o Brasil. Em números absolutos, são aplicadas cerca de 2 milhões de vacinas por dia na Índia. Na China, cujo tamanho de população é mais parecido com o da Índia, o número de doses aplicadas diariamente, segundo o regime, é de 4,5 milhão.
Até agora, 17 países – entre eles Alemanha, EUA, França, Austrália, Irlanda, Portugal, Suécia, Arábia Saudita e Tailândia – disseram que vão enviar ajuda à Índia, fornecendo desde cilindros de oxigênio e respiradores mecânicos a vacinas e máscaras. Grandes empresas multinacionais, como Google, Amazon, Apple e Microsoft, também ofereceram ajuda.
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