O mundo chegou a uma marca sombria nesta segunda-feira (29) ao registrar meio milhão de mortes por Covid-19. Passados seis meses do início do surto, na China, a doença avançou, infectou mais de 10 milhões e fez 502 mil vítimas até esta segunda, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos são o país com mais mortes, 125 mil - o que representa 25% do total de falecimentos no mundo. O Brasil vem logo atrás, com 57,6 mil óbitos por coronavírus.
Os dois países, assim como Índia, México, Colômbia e Argentina continuam em trajetória ascendente no número de contágios. Nos EUA, 30 estados viram crescer o número de infecções diárias. Governadores da Flórida, Texas, Arizona e Washington anunciaram que vão interromper os planos de reabertura ou até voltar atrás, impondo medidas mais restritivas de circulação.
EUA
O governador do Texas, o republicano Greg Abbott, contou que em questão de poucas semanas, o número de casos diários de Covid-19 passou de 2 mil para 5 mil. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, preocupado com a situação do estado, pediu que os texanos passem a usar máscaras como medida de prevenção contra a doença. Abbott ordenou que os bares sejam fechados e que os restaurantes limitem a capacidade de público em 50% - anteriormente era de 75% e bares, 50%.
Na Flórida, o governador Ron DeSantis também impôs restrições, ordenando que os bares parem de servir álcool em suas instalações. Na Califórnia, que também viu um aumento exponencial de casos, bares foram fechados novamente em Los Angeles e outros condados.
China
Neste domingo (28), a China ordenou confinamento de 500 mil pessoas em Anxim, cidade próxima a capital Pequim, na tentativa de conter um surto da pandemia da Covid-19. A medida do governo chinês permite que apenas um pessoa da família saia de casa uma vez por dia para comprar itens como alimentos e remédios. O novo surto do coronavírus atingiu a capital no início de junho com o aparecimento de 300 novos casos. Entre as medidas adotada pela prefeitura estão o fechamento de escolas e uma campanha para diagnósticos da doença.
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