Cientistas russos descobriram a causa das enormes crateras encontradas na Sibéria, que chamaram atenção do mundo no ano passado. De acordo com os pesquisadores, o fenômeno foi ocasionado devido à liberação de gás.
Em uma expedição realizada na última semana, identificou-se que a região era anteriormente um “pingo”— montes com um núcleo interno de gelo— formação comum nas regiões árticas e sub-árticas.
O aquecimento, que chegou aos montes vindos do interior da terra por meio de algumas fissuras, fez com que as bolsas de gelo derretessem e ficassem cheias de gás— originados também por rachaduras no solo— sobretudo, metano, que eventualmente produzia erupções, formando as crateras.
Os pesquisadores constataram que a cratera é maior do que se pensou anteriormente, ultrapassando os 60 metros estimados. Segundo os cientistas, o buraco é grande o suficiente para “abrigar um edifício de vários andares”. A cratera está quase cheia de água por conta do derretimento da cobertura de neve, formando um lago no local.
“Agora podemos explicar com mais confiança sobre o processo que levou à formação da famosa cratera B-1. Inicialmente era um pingo”, afirmou Vasily Bogoyavlensky, um dos pesquisadores que conduziu o estudo.
No ano passado, três crateras no norte da Rússia intrigaram os cientistas. Duas delas já se transformaram em grandes lagos. Na época, a pesquisa também mostrou que existem regiões próximas as crateras onde emissões de gases podem ocorrer a qualquer momento, o que torna o local perigoso.
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