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Entrada da sede nova-iorquina do Credit Suisse: Banco Nacional da Suíça anunciou de madrugada que fará empréstimo de US$ 54 bilhões à instituição financeira, acalmando os investidores
Entrada da sede nova-iorquina do Credit Suisse: Banco Nacional da Suíça anunciou de madrugada que fará empréstimo de US$ 54 bilhões à instituição financeira, acalmando os investidores| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O Credit Suisse fechou o pregão desta quinta-feira (16) na Bolsa de Zurique com forte alta de 20%, após na véspera ter despencado 24%, em uma recuperação parcial proporcionada pelo apoio demonstrado pelo Banco Nacional da Suíça, que na madrugada prometeu sanear as maltratadas contas da segundo maior entidade financeira do país com um empréstimo de US$ 54 bilhões.

O anúncio do banco emissor levou as ações do Credit Suisse a abrir o dia com uma forte valorização de 32%, embora esta tenha se moderado no meio da sessão (24%) até terminar finalmente com os papéis valendo 2,04 francos suíços (R$ 11,6), depois de ter atingido na quarta-feira mínimos históricos de 1,5 franco suíço (R$ 8,4).

O Credit Suisse anunciou ainda duas operações de recompra de dívida no valor total de US$ 3,2 bilhões, que vão poupá-lo do pagamento de juros em um contexto de subida das taxas.

“Essas medidas são uma ação decisiva para fortalecer o Credit Suisse enquanto continuamos nossa transformação estratégica para agregar valor aos nossos clientes e outros parceiros”, disse o CEO do banco, Ulrich Körner.

O executivo destacou ainda que a instituição que dirige é “um banco global de importância sistêmica, sujeito aos mais rígidos padrões de gestão de capitais, financiamento, liquidez e, de forma mais geral, divulgação de resultados”. “Nossa situação não é comparável à de outras entidades", alegou Körner.

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