Apesar de vitórias no Congresso, da aprovação da reforma do sistema de saúde e do sinal verde para impor controles a Wall Street, o presidente dos EUA, Barack Obama, corre o risco de perder o apoio do eleitorado nas eleições legislativas de novembro. Pesquisas recentes indicam que os desafios domésticos devem fazer com que os democratas não consigam manter a maioria no Congresso.
Com a popularidade em queda, Obama é cobrado pelos resultados modestos da economia, que cresceu apenas 2,7% no primeiro trimestre e pela taxa de desemprego de 9,7%. O presidente também é criticado por não dar respostas mais rápidas a crises inesperadas, como o vazamento de petróleo no Golfo do México, que começou em abril e ainda não foi controlado.
Em 2 de novembro, os americanos elegerão seus 435 deputados e um terço do Senado (36 de 100 cadeiras), além de governadores de 37 dos 50 estados. Historicamente, as eleições no meio do mandato presidencial funcionam como uma espécie de plebiscito do governo. Dessa vez, o governo tende a diminuir ou a perder de vez a maioria das cadeiras, tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado, o que significa dificuldades nos dois últimos anos do mandato.
Pesquisa do jornal "Wall Street Journal" e da NBC mostrou que 48% dos consultados estão insatisfeitos com a atuação de Obama. Entre os 45% que aprovam a gestão do presidente, a maioria é de democratas e negros. Para 62% dos entrevistados, o país está no caminho errado e 57% afirmaram preferir a eleição de novos congressistas, em vez de reeleger os atuais. No início de seu governo, Obama chegou a ter 61% de aprovação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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