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Reunião de líderes de países latino-americanos em Caracas decidiu apoiar a reivindicação da Argentina pelas Malvinas | Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Reunião de líderes de países latino-americanos em Caracas decidiu apoiar a reivindicação da Argentina pelas Malvinas| Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Tensão

Londres minimiza deslocamento militar

Londres - Londres minimizou ontem a importância do deslocamento militar britânico nas Malvinas sem querer comentar informações da imprensa sobre o envio de um submarino nuclear, condenado pelo governo argentino em meio a uma crescente tensão pela soberania do arquipélago.

"Não há nada provocativo nos movimentos militares totalmente rotineiros. E são totalmente rotineiros", declarou o Ministro das Relações Exteriores, William Hague.

Referindo-se concretamente ao submarino, Hague respondeu: "Nossos navios navais visitam regularmente o Atlântico Sul". "Resistiremos aos esforços da Argentina de elevar a temperatura com tudo isto", acrescentou. (AFP)

Caracas - Líderes da Aliança Bolivariana para os Povos de América (Alba) manifestaram ontem apoio à Arge­­ntina em sua disputa com o Reino Unido sobre as ilhas Mal­­vinas. O bloco decidiu estudar a possibilidade de aplicar sanções aos britânicos.

O ministro das Relações Ex­­teriores argentino, Hector Timer­­man, agradeceu o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e ou­­tros líderes pelo seu apoio na reunião realizada em Caracas.

"A questão das Ilhas Malvinas nos preocupa, especialmente pela linguagem forte que foi usada pelo governo britânico, acusando a Argentina de ser colonialista", disse Chávez, chamando a afirmação de "o mundo ao contrário".

A disputa pelo território es­­quentou recentemente, quan­­do o príncipe William, foi enviado para as ilhas com um navio de guerra antes do aniversário de 30 anos da invasão de abril de 1982 da Argentina, o que provocou a guerra de dez semanas pe­­las ilhas.

A Argentina, que acusa o Reino Unido de roubar o arquipélago há 180 anos, protestou.

Durante a cúpula da Alba, o presidente do Equador, Rafael Correa, propôs também que os países membros boicotem a Cúpula das Américas, que ocorrerá em Cuba, como sinal de protesto.

"É o momento de a América Latina decidir por sanções contra o poder que tenta ser imperial e colonialista em pleno século 21", defendeu.

Durante o encontro em Ca­­racas, Nicarágua, Cuba, São Vi­­cente e Granadinas, Dominica e Antígua e Barbuda aderiram à decisão de outros países latino-americanos de impedir a entrada de navios com bandeira das ilhas Malvinas em seus portos.

Com a decisão, todo o Mer­­cosul (Argentina, Brasil, Para­­guai e Uruguai), a União de Nações Sul-Americanas (Unasul, integrada pelos países sul-americanos) e a Alba (Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador, Nica­­rá­­gua, São Vicente e Grana­­di­­nas, Dominica, Antígua e Bar­­buda) bloquearam a entrada de navios com bandeira das ilhas Malvinas em seus portos.

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