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morreram ontem na Síria nos confrontos entre oposição e governo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Autoridades turcas confirmaram ontem que enviaram seis jatos F-16 para a fronteira com a Síria. A medida foi tomada após helicópteros sírios terem sobrevoado localidades próximas às cidades de Hatay e Mardin no domingo.
A tensão entre os dois países tem aumentado após a escalada da violência na Síria em conflitos entre opositores e o regime de Bashar Assad.
Militares russos declararam no domingo terem "provas objetivas" de que um caça turco F-4 Phantom derrubado no último dia 22 no Mediterrâneo violou o espaço aéreo sírio.
Também ontem, 85 militares sírios desertaram do país, se refugiando em território turco. A Turquia abriga mais de 35 mil refugiados sírios.
A comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu ao Conselho de Segurança que evite uma maior militarização do conflito na Síria, e que países deixem de fornecer armas ao governo e à oposição.
Pillay acusou o regime de bombardear zonas civis e de assassinar membros da oposição, além de cometer "torturas, prisões e violações" como ataques a hospitais. Ela exige que o conflito seja levado à Corte Criminal Internacional de Haia.
Potências ocidentais e países árabes divergem sobre a transição de poder em Damasco. Enquanto os russos querem que Assad participe do governo de transição, os EUA exigem a renúncia imediata do líder sírio.
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