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Depois de obter permissão para entrar no bairro de Baba Amr, em Homs, na quarta-feira (7), um comboio de ajuda humanitária do Crescente Vermelho sírio descobriu que a maioria dos moradores havia fugido. Além disso, a chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos humanitários, Valerie Amos, conversou com autoridades sírias na capital do país, Damasco.

Amos, que tivera a autorização para entrada na Síria negada na semana passada, chegou para uma missão de três dias a fim de tentar persuadir as autoridades a conceder acesso livre às equipes de ajuda humanitária para que forneçam assistência aos civis. Ela conseguiu entrar em Homs na tarde de quarta-feira.

Um comboio de ajuda da Cruz Vermelha não consegue entrar em Baba Amr desde que chegou a Homs na sexta-feira passada, um dia depois da retirada dos combatentes rebeldes, submetidos a quase um mês de bombardeio pelas forças sírias.

A equipe de ajuda humanitária do Crescente Vermelho sírio, porém, que entrou em Baba Amr na quarta-feira pela primeira vez em dez dias, descobriu que a maioria dos moradores fugiu.

"O Crescente Vermelho Árabe Sírio permaneceu dentro de Baba Amr por cerca de 45 minutos. Eles descobriram que a maioria dos moradores havia deixado Baba Amr e partido para áreas já visitadas pelo CICV e pelo Crescente Vermelho Árabe Sírio na última semana", disse o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Hicham Hassan, à Reuters em Genebra.

As outras áreas mencionadas situam-se em Homs e no vilarejo próximo de Abel, onde funcionários do CICV e do Crescente Vermelho distribuíram ajuda na quarta-feira, pela segunda vez desde domingo, disse ele.

"Ela (Amos) acabou de concluir uma reunião com o Ministério de Assuntos Estrangeiros e agora está a caminho de Homs", disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, em Genebra.

O Ministério das Relações Exteriores sírio confirmou que Amos conversou com o chanceler Walid al-Moualem, mas não deu mais detalhes.

A agência estatal de notícias síria Sana disse que o ministro salientou que a liderança do país estava fazendo o seu melhor para atender as necessidades dos civis, apesar do peso das "injustas sanções" impostas por alguns países árabes e ocidentais.

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