Genebra O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou para o sofrimento das crianças nas piores crises humanitárias e nos diversos conflitos atuais, e lamentou a falta de ajuda internacional.
O diretor do Escritório de Emergência do Unicef, Daniel Toole, disse ontem que o organismo só recebeu, este ano, 30% dos mais de US$ 635 milhões solicitados para as questões consideradas mais urgentes.
"O isolamento, tanto imposto internamente como externamente, combinado com um baixo número de contribuições, está impedindo o acesso das crianças às necessidades básicas em muitos países", afirmou Toole.
Ele disse ainda que a situação "nunca foi tão ruim" na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. A violência local se intensificou em regiões onde cerca de 60% das famílias palestinas vivem abaixo da linha de pobreza.
O responsável da Unicef destacou que as restrições e as barreiras impostas por Israel aos territórios palestinos estão afetando a mobilidade e o acesso das crianças à educação, além de bloquear as ações humanitárias.
Tolle afirmou, por outro lado, que as condições no Iraque são "muito piores" do que as existentes antes da queda do regime de Saddam Hussein. Segundo ele, cerca de 65% da população não tem acesso à água potável, o que "não ocorria há três anos atrás".
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