Ataques a tiros seguidos de suicídio, como o ocorrido nesta quarta-feira (26), no estado de Virginia, são bastante frequentes nos Estados Unidos. Relembre alguns dos mais graves das duas últimas décadas.
Abril de 1999:
Dylan Klebold e Eric Harris, de 17 e 18 anos, abriram fogo na Escola Columbine, no estado do Colorado. Doze estudantes e um funcionário da escola morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas. Os atiradores se suicidaram na biblioteca depois do atentado. Autoridades apuraram que os dois faziam parte de um grupo chamado “Máfia da capa preta”, que se opunha à valorização dos esportes, tônica da escola. Até hoje, no entanto, são múltiplas as hipóteses para explicar o motivo do crime.
Julho de 1999:
Depois de ter assassinado a esposa e os dois filhos, um homem de 44 anos matou mais nove pessoas em Atlanta, no estado da Geórgia. Ele cometeu suicídio cinco horas depois do ataque. O assassino trabalhava no mercado de ações.
Setembro e Outubro de 2006:
Crimes em série provocaram a morte de seis estudantes e do diretor de uma escola amish da Pensilvânia. Algumas alunas feitas reféns, escaparam com vida. Um dos assassinos se suicidou. A intolerância religiosa teria sido a motivação o crime.
Abril de 2007:
Na universidade Virginia Tech, o sul-coreano armado matou 32 pessoas no câmpus e depois se suicidou. As investigações apontaram que o assassino se queixava de ser alvo de bullying dos colegas e consideraram esse como provável motivo para o crime.
Abril de 2013:
Os irmãos chechenos Djokhar e Tamerlan Tsarnaev, mataram três pessoas e feriram centenas em Boston ao detonar bombas feitas com panelas de pressão durante a Maratona de Boston. Tamerlan foi morto numa troca de tiros com a polícia, dias depois. Djokhar tentou o suicídio pouco antes de ser preso pelo FBI. As investigações apontaram o envolvimento dos irmãos em grupos terroristas.
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