Boston, capital do estado americano de Massachusetts. A justiça americana prendeu uma quadrilha brasileira batizada de Primeiro Comando de Massachusetts| Foto: Pixabay

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos prendeu, no fim de abril, uma quadrilha de brasileiros batizada como Primeiro Comando da Massachusetts, o PCM.

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A quadrilha, formada por 14 pessoas, a maioria brasileiros ou descendentes, é acusada de venda de armas, assaltos e tráfico de drogas. O nome é uma referência às facções criminosas brasileiras, como o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho.

Durante a investigação, autoridades norte-americanas apreenderam 31 armas com os criminosos, além de centenas de munições.

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O homem apontado como líder do grupo criminoso é Marcio Costa, 28, conhecido como "Marcino" e "Marcinn". Ele foi acusado de vários crimes, como roubo, conspiração para distribuir substâncias controladas e tráfico de armas.

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"Ao longo de meses recentes, membros e associados do Primeiro Comando da Massachusetts vêm cometendo crimes sérios e violentos: roubando descaradamente comunidades de negócios, traficando drogas, traficando armas, e até sequestrando uma jovem", afirmou o procurador Andrew E. Legging.

Sequestro e assalto a traficante

Entre os crimes descritos, está o assalto a um traficante de drogas em Connecticut. Na ocasião, os bandidos fizeram a filha do traficante como refém, sob a mira de uma arma.

Outro caso envolveu o sequestro de uma mulher, para que ela ajudasse em um ataque a um membro de uma quadrilha rival.

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Os membros do PCM também são acusados de roubar um mercado em Boston, uma pizaria em Everett, um posto de gasolina em Weymouth, entre outros crimes.

A reportagem não localizou os defensores dos acusados.

O jornal Brazilian Globe, voltado a brasileiros residentes nos Estados Unidos, entrevistou Maluh Santos, namorada de Marcio. Ela afirmou à publicação que ele "sempre foi uma pessoa boa, que gostava de ver o bem do próximo".

Maluh afirma que o rapaz tem duas filhas e um "coração bom", mas que "acabou se envolvendo com as pessoas erradas". De acordo com ela, o nome PCM "começou como uma brincadeira que acabou terminando desse jeito".