Um trio de fraudadores americanos conseguiram quase US$ 1 milhão enganando idosos, aos quais faziam crer que o Governo havia proibido o papel higiênico tradicional e os obrigava a comprar outra modalidade.

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"Com esta fraude, alguns clientes idosos foram enganados para que comprassem papel higiênico suficiente para 70 anos de uso", informou nesta quarta-feira a Promotoria Federal do Distrito Sul da Flórida em comunicado.

De acordo com a documentação divulgada por essa promotoria, Mary Moore, de 54 anos, Joseph Nouerand (52) e Christopher Lincoln (46) se declararam culpados do crime.

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Aparentemente, o trio convenceu dezenas de idosos que as autoridades americanas haviam mudado as leis para regular a composição do papel higiênico e que já não poderiam utilizar o produto ao qual estavam acostumados.

Os acusados, que diziam trabalhar para a empresa FBK Products, conseguiram convencer por telefone alguns deles a comprarem papel suficiente para cobrir as necessidades de suas famílias durante 70 anos.

De março de 2009 a outubro de 2010 foram realizadas centenas de ligações a pessoas a quem também convenciam de comprar um produto químico para que as fossas sépticas de suas casas não fossem danificadas por causa da composição do novo papel.

Suas vítimas caíam na armadilha acreditando que FBK era a única empresa autorizada pela Agência de Proteção do Meio Ambiente para comercializar esse produto químico e que estavam oferecendo a US$ 199, "metade do preço habitual".

Os acusados, que participaram desta fraude em colaboração com outros empregados da companhia, podem pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão.

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